A migração é um termo que se refere ao movimento de pessoas de uma região para outra, seja dentro do mesmo país ou para outro país. As razões pelas quais as pessoas migram podem variar amplamente, desde a busca de melhores oportunidades de trabalho e educação até a fuga de conflitos, perseguições ou desastres naturais. A migração pode ser voluntária ou forçada, e pode ter um impacto significativo tanto nas comunidades de origem quanto nas comunidades de destino.

A migração climática refere-se ao deslocamento de pessoas devido a mudanças climáticas extremas, como secas, enchentes, tempestades ou aumento do nível do mar. Infelizmente, é uma realidade cada vez mais comum em todo o mundo, à medida que as mudanças climáticas se intensificam. As pessoas que são forçadas a se deslocar devido a esses eventos climáticos são chamadas de “refugiados climáticos”.

As migrações climáticas podem ocorrer de várias maneiras. Por meio de secas prolongadas que afetam a produção de alimentos e água potável, forçando as pessoas a se deslocarem para outras áreas em busca de recursos. Em situações de inundações e tempestades que destroem casas e infraestrutura, tornando as áreas afetadas inabitáveis.

Ocorre também o aumento do nível do mar que ameaça a existência de ilhas e áreas costeiras baixas, forçando as pessoas a se mudarem para áreas mais altas. Em contexto de baixas temperaturas que tornam as áreas inabitáveis, como no caso de ondas de calor extremas ou frio intenso. Esses eventos climáticos podem ter um impacto direto na subsistência das pessoas, tornando suas casas e comunidades inseguras ou insustentáveis. Como resultado, muitas pessoas são forçadas a migrar em busca de melhores condições de vida.

Existem vários movimentos nos quais os refugiados climáticos foram obrigados a vivenciar experiências traumáticas de deslocamento. A seca prolongada na Síria, que começou em 2006, levou a uma migração em massa de agricultores para as cidades, exacerbando as tensões políticas e contribuindo para o início da guerra civil síria em 2011. As inundações recorrentes no Bangladesh forçaram milhões de pessoas a se deslocarem para áreas mais altas e seguras. O aumento do nível do mar no Pacífico Sul tem levado muitos habitantes das ilhas a se mudarem para outras ilhas ou países, como a Nova Zelândia. Outro ponto são as secas na África Subsaariana tem levado muitas pessoas a migrarem para outras áreas em busca de água e alimentos.

O ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) reconhece a importância de mitigar o impacto ambiental nos campos de refugiados e em assentamentos, e está implementando medidas para enfrentar essa questão.

Uma das abordagens adotadas pelo ACNUR é a criação de uma Abordagem Estratégica de Ação Climática, que engloba três pilares de resposta. O primeiro pilar se concentra no trabalho legal e normativo relacionado à proteção das pessoas deslocadas devido às mudanças climáticas. O objetivo é garantir o acesso à proteção para aqueles que são obrigados a se deslocar devido a essas mudanças, fornecendo orientações e promovendo discussões internacionais sobre o tema.

No segundo pilar, o ACNUR busca aumentar a resiliência das pessoas deslocadas em relação ao clima e outros riscos ambientais, fortalecendo a preparação para situações de desastre. Isso inclui o apoio à gestão ambiental e à utilização de energia renovável nos locais de deslocamento. Um exemplo prático desse esforço é o campo de Kutupalong, em Bangladesh, que recebeu um grande número de refugiados Rohingya.

Quando esses refugiados chegaram, a principal fonte de energia para cozinhar era a lenha cortada das florestas próximas, o que levou ao esgotamento desse recurso natural. Para enfrentar essa situação, o ACNUR forneceu Gás Liquefeito de Petróleo como alternativa, reduzindo assim a necessidade de cortar árvores.

Essa iniciativa não apenas melhora a saúde dos habitantes do campo, evitando a inalação de fumaça de lenha, mas também protege as florestas ao redor do acampamento e reduz o risco de deslizamentos de terra, contribuindo para a resiliência da comunidade em face de desastres naturais e condições climáticas extremas.

O terceiro pilar da abordagem climática do ACNUR está relacionado aos esforços da organização para se tornar mais ambientalmente sustentável. Isso envolve a redução das emissões de gases de efeito estufa e a minimização dos impactos negativos no meio ambiente.

O ACNUR busca melhorar a coleta de dados sobre o consumo de energia e identificar áreas para a transição para fontes de energia sustentáveis e renováveis.

Além disso, o ACNUR está explorando maneiras de expandir microprojetos e investimentos ambientais, bem como iniciativas de energia, alinhadas aos planos nacionais de meio ambiente, adaptação e energia sustentável. A escala dessas ações é crucial, pois é necessário um esforço significativo para alcançar resultados efetivos. Por exemplo, plantar 100 hectares de árvores não é suficiente, mas a meta deve ser a plantação de 100 mil hectares. É essencial garantir que as comunidades locais percebam os benefícios dessas ações ambientais, incentivando seu engajamento e participação ativa.

Em suma, o ACNUR está comprometido em mitigar o impacto ambiental nos campos de refugiados e assentamentos por meio de medidas como a proteção legal, o fortalecimento da resiliência das comunidades deslocadas e a busca pela sustentabilidade ambiental. Essas ações são essenciais para garantir a proteção e a dignidade das pessoas deslocadas, ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação do meio ambiente e a redução dos riscos associados às mudanças climáticas.

Sudão do Sul e as Inundações que Agravam a Crise Humanitária

Nos últimos anos, o Sudão do Sul tem enfrentado uma série de desafios e adversidades, sendo as inundações uma das maiores preocupações. Desde 2019, o país tem vivenciado as maiores inundações das últimas seis décadas, causando danos significativos a infraestruturas, estradas, pontes e afetando diretamente a vida de milhões de pessoas.

As inundações devastadoras afetaram vastas áreas do país, resultando em uma crise humanitária sem precedentes. Escolas, hospitais e outras instalações essenciais foram destruídos, limitando o acesso à educação e aos cuidados de saúde. A infraestrutura vital para o funcionamento básico do país foi severamente danificada, dificultando ainda mais a vida das comunidades afetadas.

De acordo com as Nações Unidas, quase um milhão de pessoas foram diretamente afetadas pelas enchentes. Essas pessoas perderam suas casas, suas fontes de sustento e foram privadas de acesso a serviços essenciais. A situação é alarmante e exige uma resposta urgente e abrangente para atender às necessidades das comunidades mais afetadas.

Além das inundações, o Sudão do Sul também enfrenta outras crises humanitárias. Atualmente, aproximadamente 8,3 milhões de pessoas no país precisam de assistência humanitária para sobreviver. Essa situação é agravada pelo fato de que cerca de 2,3 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar e se tornarem refugiadas, tornando o Sudão do Sul a terceira maior crise de refugiados do mundo, atrás apenas da Síria e do Afeganistão.

Essa combinação de desafios humanitários, incluindo inundações, deslocamentos forçados e a falta de acesso a serviços essenciais, coloca um fardo insustentável sobre o povo do Sudão do Sul. A assistência humanitária é crucial para fornecer apoio imediato às comunidades afetadas, garantindo a segurança, a alimentação, o acesso à água limpa, aos cuidados de saúde e à educação.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) está enfrentando um desafio urgente devido à crise no Sudão, e recentemente lançou um apelo de financiamento interagências no valor de US$ 470,4 milhões. Esse apelo visa fornecer assistência e apoio a mais de um milhão de pessoas afetadas pela crise, incluindo refugiados, repatriados e nacionais de países terceiros.

A crise no Sudão tem causado um impacto devastador nas vidas das pessoas, resultando em deslocamentos em massa, escassez de recursos básicos e dificuldades generalizadas. Para enfrentar essa situação crítica, o ACNUR está recorrendo por recursos adicionais e financiamento para atender às necessidades urgentes dos refugiados e da comunidade anfitriã.

O ACNUR destacou a importância de obter apoio financeiro para fornecer abrigo, comida, água e instalações de saúde para as pessoas afetadas. Essas necessidades básicas são essenciais para garantir a sobrevivência e o bem-estar das pessoas afetadas pela crise. Além disso, a assistência humanitária é crucial para ajudar a mitigar os impactos negativos da crise e fornecer um raio de esperança para aqueles que estão enfrentando esses desafios.

O apelo do ACNUR destaca a importância da solidariedade global e do apoio dos doadores. É um chamado à ação para que todos os países e organizações que têm a capacidade de ajudar se unam e forneçam os recursos necessários para enfrentar essa crise humanitária.

A crise no Sudão exige uma resposta abrangente e coordenada, envolvendo esforços conjuntos de organizações humanitárias, governos e comunidades locais. É crucial um esforço coletivo para garantir que as pessoas afetadas recebam a assistência vital de que necessitam.

O conflito em curso no Sudão tem gerado consequências devastadoras para os países vizinhos, que já enfrentavam desafios significativos em relação ao acolhimento de refugiados e deslocados internos. Esses países, muitas vezes com níveis insuficientes de financiamento humanitário, agora precisam lidar com um aumento significativo nas necessidades humanitárias devido ao caos no Sudão.

Além disso, países como Chade e Sudão do Sul, que já são considerados os dois países menos desenvolvidos do mundo, estão enfrentando múltiplas crises, incluindo fome, insegurança e os impactos das mudanças climáticas. A instabilidade e o colapso das cadeias de abastecimento devido ao conflito têm elevado os custos dos alimentos e do combustível, agravando ainda mais a situação precária dessas nações.

Aqueles que conseguem cruzar as fronteiras, principalmente mulheres e crianças, chegam com necessidades urgentes de alimentos, água, abrigo, assistência médica e itens básicos para sobrevivência. Além disso, é essencial fornecer apoio psicossocial para aqueles que testemunharam ou sofreram violência terrível durante o conflito. A prevenção e a resposta à violência de gênero também são prioridades cruciais nesse contexto.

Com a temporada de chuvas se aproximando em algumas semanas, há urgência para fornecer assistência prévia às regiões fronteiriças remotas antes que as estradas se tornem intransitáveis. A infraestrutura danificada pelas inundações anteriores no Sudão do Sul tornou ainda mais difícil para os refugiados retornarem às suas áreas de origem, exacerbando os desafios enfrentados por aqueles que conseguem voltar para casa. Muitas comunidades locais ainda estão se recuperando dos efeitos de anos de conflito, tornando a situação ainda mais complexa.

Para enfrentar essa crise humanitária crescente, é crucial que a comunidade internacional mobilize recursos e apoio significativos para os países anfitriões e as organizações humanitárias envolvidas. A solidariedade global é essencial para garantir que as necessidades urgentes dos refugiados e deslocados sejam atendidas, e para que esses países recebam o apoio necessário para lidar com o fluxo contínuo de pessoas em busca de segurança e proteção.

Sendo assim, o ACNUR está mobilizando equipes de emergência nos países vizinhos para lidar com o fluxo contínuo de pessoas que fogem do Sudão. Trabalhando em colaboração com as autoridades nacionais e parceiros locais, o ACNUR está registrando os recém-chegados e garantindo que suas necessidades mais imediatas sejam atendidas. No entanto, esse é apenas o começo.

Dentro do Sudão, os confrontos em Cartum e Darfur têm restringido a capacidade das agências humanitárias, incluindo o ACNUR, de prestar assistência. No entanto, onde a situação de segurança permite, o ACNUR está visitando os assentamentos de refugiados e trabalhando em parceria com a Comissão Sudanesa para Refugiados para fornecer proteção e assistência. A água e os serviços básicos de saúde ainda estão disponíveis, e o Programa Alimentar Mundial reiniciou a distribuição de assistência alimentar nos campos de refugiados no leste do Sudão.

Diante da magnitude das necessidades e dos desafios enfrentados, o ACNUR faz um apelo urgente à comunidade internacional para obter novos financiamentos e responder efetivamente à crescente crise humanitária. As necessidades são vastas e a falta de apoio pode ter implicações significativas para a paz e estabilidade não apenas no Sudão, mas em toda a região.

Evento Apoiado pela ONU Arrecada quase US$ 1,5 Bilhão para Ajudar o Sudão em Crise Humanitária

Doadores anunciaram recentemente quase US$ 1,5 bilhão em financiamento para aliviar a catástrofe humanitária no Sudão e na região, em um evento de doação apoiado pelas Nações Unidas. Enquanto o conflito no Sudão continua a causar danos, refugiados e pessoas deslocadas sofrem com a violência e buscam segurança além das fronteiras.

A metade da população do Sudão, cerca de 24,7 milhões de pessoas, sendo a maioria crianças, precisa urgentemente de assistência humanitária e proteção. Enquanto 1,7 milhão de pessoas foram deslocadas internamente, meio milhão de refugiados, requerentes de asilo e repatriados procuraram abrigo em países vizinhos para escapar da violência, incluindo relatos alarmantes de assassinatos étnicos em Darfur.

As operações humanitárias estão em andamento em todo o Sudão, mas enfrentam obstáculos como saques, violência e burocracia. Apesar da insegurança, os trabalhadores humanitários persistem e fornecem ajuda essencial.

Os organizadores do evento destacaram a importância de todas as partes envolvidas no Sudão aderirem à “Declaração de Compromisso para proteger os civis e facilitar e respeitar a ação humanitária no Sudão”, assinada em maio de 2023. Isso inclui priorizar discussões para alcançar uma conciliação duradoura, garantir acesso seguro e sem obstáculos à ajuda humanitária e cumprir suas obrigações sob o Direito Internacional Humanitário.

Além disso, os organizadores reafirmaram seu compromisso em fornecer assistência humanitária baseada em princípios e necessidades, atendendo às demandas mais críticas das pessoas no Sudão e daqueles que foram forçados a fugir para países vizinhos.

Para garantir uma entrega rápida e eficaz da ajuda, é crucial remover os impedimentos burocráticos no Sudão, como restrições de visto e movimento. As partes envolvidas no Sudão também devem permitir o fluxo de suprimentos e pessoal humanitário de outras áreas do país e de países vizinhos, incluindo Darfur, onde quase 9 milhões de pessoas necessitam de assistência. Além disso, é fundamental permitir que as pessoas se desloquem livremente em busca de segurança.

Os fundos anunciados hoje apoiarão a prestação de assistência humanitária ao povo sudanês e aos países que acolhem os deslocados pelos combates. Mais de 80 governos, organizações humanitárias internacionais e autoridades de ajuda participaram do evento, destacando também a importância de apoio de longo prazo para fortalecer a resiliência das comunidades sudanesas e das comunidades anfitriãs nos países vizinhos.

A ONU ressaltou a necessidade urgente de financiamento diante da crise crescente no Sudão. Enfatizou o trabalho árduo dos trabalhadores humanitários, incluindo os parceiros locais, que continuam fornecendo ajuda às pessoas em situações extremamente perigosas e desafiadoras. O financiamento anunciado hoje será essencial para salvar milhões de vidas nessas circunstâncias difíceis.

Como a Conectividade de Refugiados Pode Mudar o Mundo

  A conectividade de refugiados é uma abordagem ousada e inovadora que busca conectar milhões de pessoas que foram forçadas a fugir de seus países de origem. Diante das crescentes necessidades humanitárias e da importância cada vez maior da tecnologia na vida moderna, garantir a conectividade para refugiados se tornou uma prioridade crucial.

A conectividade desempenha um papel fundamental na vida dos refugiados, proporcionando-lhes acesso a informações vitais, serviços essenciais e oportunidades de educação e emprego. Por meio de dispositivos móveis, internet e outras tecnologias, os refugiados podem se comunicar com suas famílias, acessar recursos de aprendizagem, buscar oportunidades de trabalho remoto e se envolver nas comunidades em que vivem.

Essa abordagem ousada visa superar as barreiras geográficas e sociais que os refugiados enfrentam, proporcionando-lhes meios de se conectarem com o mundo exterior. A conectividade não apenas aumenta a resiliência e a autonomia dos refugiados, mas também lhes oferece uma sensação de pertencimento e esperança em meio às circunstâncias adversas.

Para implementar essa abordagem, são necessários esforços colaborativos entre governos, organizações humanitárias, empresas de tecnologia e comunidades locais. A expansão da infraestrutura de telecomunicações em áreas de refúgio, o acesso a dispositivos móveis e a disponibilização de serviços de internet acessíveis são passos essenciais para garantir a conectividade dos refugiados.

Além disso, é importante fornecer treinamento e capacitação para que os refugiados possam utilizar efetivamente a tecnologia e tirar o máximo proveito das oportunidades que ela oferece. Isso inclui o desenvolvimento de habilidades digitais, alfabetização digital e conhecimento básico de segurança cibernética.

No entanto, é importante reconhecer que a conectividade de refugiados enfrenta desafios significativos, como a falta de infraestrutura adequada, restrições legais e financeiras e a necessidade de proteção dos dados pessoais dos refugiados. Essas questões devem ser abordadas de forma abrangente e colaborativa para garantir que todos os refugiados possam se beneficiar dessa abordagem transformadora.

O ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, juntamente com a União Internacional de Telecomunicações (UIT) e a GSMA – a associação comercial para operadoras de telefonia móvel – lançaram uma agenda transformadora para conectar refugiados em todo o mundo. Com o objetivo de garantir conectividade disponível e acessível em todas as principais áreas de acolhimento de refugiados até 2030, essas organizações estão trabalhando para promover a inclusão digital de mais de 20 milhões de pessoas deslocadas e comunidades locais.

Durante visita conjunta à Etiópia, evidenciou-se em primeira mão como a conectividade digital está desempenhando um papel crucial na vida dos refugiados e deslocados. Por meio do acesso à dispositivos móveis, serviços financeiros, saúde online, educação conectada e oportunidades de emprego na economia digital, a conectividade tem se tornado propício para essas comunidades.

Diante disso, as organizações lançaram um apelo global urgente para aumentar o investimento e estabelecer uma estrutura regulatória favorável que garanta a conectividade para pessoas deslocadas e apátridas, bem como para as comunidades que as acolhem. A visão compartilhada é de uma sociedade conectada, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Embora desafios permaneçam, como a acessibilidade para aqueles que ainda estão fora de alcance, a iniciativa busca encontrar maneiras acessíveis de conectar as pessoas deslocadas à força. A visita à Etiópia permitiu testemunhar a importância da tecnologia digital para essas comunidades, reforçando a necessidade de expandir o acesso à conectividade significativa de forma segura e a um custo acessível.

O ACNUR, a UIT e a GSMA estão mobilizando investimentos e compromissos políticos para incluir refugiados em estruturas e objetivos nacionais de conectividade digital. Além disso, pretendem estabelecer as bases para avançar na conectividade como uma necessidade comunitária e uma parte fundamental da transformação digital no setor humanitário. Por meio de dados, práticas promissoras e novos modelos de negócios, eles estão trabalhando para criar soluções sustentáveis ​​e colocar as comunidades deslocadas online.

Para alcançar esses objetivos, estão buscando pelo menos US$ 20 milhões em apoio básico, além de pelo menos US$ 200 milhões em investimentos diretos e contribuições para impulsionar a agenda de conectividade dos refugiados. Planos mais detalhados estão em andamento, incluindo na Etiópia, para tornar essa visão uma realidade. A conectividade é vista como uma ferramenta poderosa para capacitar e melhorar a vida dos refugiados, proporcionando-lhes acesso às oportunidades e serviços essenciais necessários para reconstruir suas vidas com dignidade e esperança.

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