A preservação, a conservação e a defesa da natureza e da biodiversidade são conceitos interligados, mas apresentam algumas distinções. A preservação refere-se à proteção de áreas naturais e ecossistemas em seu estado original, com o objetivo de manter a integridade e a diversidade biológica. Envolve a não interferência humana, buscando preservar a natureza em seu estado natural.
A conservação tem como foco a utilização sustentável dos recursos naturais, buscando equilibrar a utilização econômica com a manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. Envolve a adoção de práticas de gestão adequadas para evitar a degradação dos ecossistemas, promovendo a sustentabilidade das atividades econômicas.
Já a defesa da natureza e da biodiversidade envolve ações voltadas para a proteção e a promoção da conservação dos recursos naturais e da diversidade biológica. Pode incluir atividades de advocacy, mobilização social, desenvolvimento de políticas públicas e legislação ambiental, além do engajamento da sociedade civil na proteção e preservação dos ecossistemas.
A preservação da natureza e da biodiversidade constituem um objetivo primordial que requer a implementação de ações de conservação nos diversos biomas do Brasil. Essas ações desempenham um papel fundamental não apenas na proteção ambiental, mas também na promoção de uma economia local sustentável. Por meio do impulso de uma cadeia de negócios sustentáveis, que envolve produtores, empreendedores e investidores em negócios de impacto social, é possível contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais.
A conservação da floresta e o desenvolvimento das economias locais caminham de forma intrinsecamente ligada, sendo necessário um profundo conhecimento do potencial desses ecossistemas. Nesse sentido, é fundamental investir em práticas de recuperação, reabilitação ou restauração ambiental, com ênfase na restauração florestal ou regeneração natural assistida. Essas abordagens têm como objetivo restituir os ecossistemas degradados da região, aproximando-os o máximo possível de sua condição original, considerando suas características biológicas, químicas e físicas específicas.
Ao consolidar a relação entre a preservação da natureza, o desenvolvimento socioeconômico e a oferta de produtos ambientalmente responsáveis, atende-se às demandas dos consumidores conscientes e contribui-se para a construção de uma sociedade mais sustentável e equilibrada.
