A crise econômica mundial abriu oportunidades de enxergar novos caminhos e ampliar os horizontes nos investimentos em economia sustentável.
Se analisarmos o Relatório de Riscos Globais para 2023 debatido durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, veremos que a crise global propicia um momento sem precedentes na estruturação de uma economia pautada no desenvolvimento sustentável.
Após dois anos muito inseguros em todos os aspectos devido à pandemia de Covid-19, agora o tempo é de retomar o crescimento econômico-social, solucionar problemas para as demandas da cadeia de produção e, principalmente, discutir como fazer tudo isto, aplacando os danos ambientais.
O Fórum Econômico Mundial realizado anualmente em Davos, aponta um norte para a criação dos novos projetos tecnológicos voltados para a transição energética. As resoluções do Fórum se permeiam ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS 7) da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata da garantia ao acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todas as pessoas do mundo.
Dentre as metas mundiais estabelecidas para o clima, a serem atingidas para os próximos anos, estão a:
– Descarbonização da economia mundial (Decarbonization Economy);
– Utilização de recursos renováveis e não poluentes na cadeia de produção;
– Universalização do acesso à energia através de fontes limpas e renováveis.

Quem são os agentes da economia verde?

Nesse momento da história, lideranças políticas e econômicas de todo o mundo discutem problemas, projetos e soluções que necessitam ser implementados por todas as nações, visando garantir a expansão da economia mundial atrelada à segurança ambiental e responsabilidade social.
As diretrizes recentemente traçadas na Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial para 2023 convergem para a temática do avanço econômico, vinculado às políticas de sustentabilidade ambiental e promoção social. Para garantir que os acordos internacionais sobre o clima sejam efetivamente implementados, organizações como a ONU, UNICEF e o próprio Fórum Econômico Mundial, estão alinhando os debates e as propostas para cada país.
A finalidade conjunta é de que até 2030, o mundo possa vivenciar um novo paradigma no desenvolvimento econômico, com tecnologias sustentáveis efetivamente implantadas e em pleno funcionamento, nos países onde o avanço industrial causa maior preocupação quanto às emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE).
Os protagonistas da agenda de desenvolvimento sustentável são os líderes dos países desenvolvidos, que entendendo a dinâmica entre o avanço industrial e o cuidado socioambiental, já começaram a implementar programas e projetos voltados para o Climate Positive. Em um futuro não muito distante, a economia de mercado, a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento humano e social não estarão mais em âmbitos diferentes de ação, uma vez que se posicionarão na linha de frente do desenvolvimento sustentável.

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