Lutando Contra o Analfabetismo e o

Trabalho Infantil

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Futuro das Crianças

O analfabetismo e o trabalho infantil são problemas que afetam milhões de crianças em todo o mundo, comprometendo seu desenvolvimento e futuro. A falta de acesso à educação de qualidade e a necessidade econômica levam muitas crianças a abandonar a escola prematuramente e ingressar no mercado de trabalho. Essa realidade representa uma violação dos direitos fundamentais das crianças, impactando negativamente não apenas sua formação acadêmica, mas também sua saúde, segurança e oportunidades de vida. Diante desse contexto alarmante, é fundamental enfrentar de maneira efetiva o analfabetismo e o trabalho infantil, promovendo políticas educacionais inclusivas e medidas de proteção social que garantam a plena realização dos direitos das crianças e lhes ofereçam um futuro digno e promissor.

Os esforços para erradicar o analfabetismo no mundo têm sido constantes. De acordo com dados divulgados pela Unesco, apesar dos progressos feitos ao longo dos anos, cerca de 773 milhões de adultos em todo o mundo ainda não dominam as competências básicas em escrita e leitura. A Education Cannot Wait, fundo global da ONU para educação em emergências e crises prolongadas, aponta que, de 222 milhões de crianças no mundo, 78,2 milhões estão fora da escola. Cerca de 120 milhões que frequentam centros educacionais não alcançaram proficiência mínima em leitura ou matemática. Esses dados expressam não apenas a evasão escolar ou comprometimento do nível de aprendizagem, mas a perda de sonhos futuros.

Dados recentes do UNICEF no Brasil apresentam que há 32 milhões de crianças e adolescentes na pobreza, em suas múltiplas dimensões: renda, educação, trabalho infantil, moradia, água, saneamento e informação. Entre as principais privações que impactam a infância e a adolescência estão a falta de acesso a saneamento básico (alcançando 21,2 milhões de meninas e meninos), seguida pela privação de renda (20,6 milhões) e de acesso à informação (6,2 milhões). A elas se somam a falta de moradia adequada (4,6 milhões), privação de educação (4,3 milhões), falta de acesso a água (3,4 milhões) e trabalho infantil (2,1 milhões). No total, são 32 milhões crianças e adolescentes afetados por uma ou mais de uma dimensão da pobreza multidimensional. Sendo assim, o UNICEF recomenda:

  1. Priorizar investimentos em políticas sociais;
  2. Ampliar a oferta de serviços e benefícios às crianças e aos (às) adolescentes mais vulneráveis;
  3. Fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente;
  4. Implementar medições e o monitoramento das diferentes dimensões da pobreza e suas privações por um órgão oficial do Estado;
  5. Promover a segurança alimentar e nutricional de gestantes, crianças e adolescentes, garantindo a eles (as) o direito humano à alimentação adequada e reduzindo o impacto da fome e da má nutrição nas famílias mais empobrecidas;
  6. Implantar com urgência políticas de busca ativa escolar e retomada da aprendizagem, em especial da alfabetização;
  7. Priorizar, no âmbito das respectivas esferas de gestão, a agenda de água e saneamento para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas;
  8. Implementar formas de identificar precocemente as famílias vulneráveis a violências, incluindo trabalho infantil;
  9. Promover e fortalecer oportunidades no ambiente escolar e na transição de adolescentes para o mercado de trabalho.


O analfabetismo e o trabalho infantil representam desafios significativos para a sociedade global. É fundamental priorizar investimentos em programas sociais, ampliar a oferta de serviços e benefícios, fortalecer o sistema de garantia de direitos, implementar medições e monitoramento das dimensões da pobreza, promover a segurança alimentar e nutricional, implantar programas de busca ativa escolar e retomada da aprendizagem, priorizar a agenda de água e saneamento, identificar precocemente famílias vulneráveis à violência e criar oportunidades no ambiente escolar e na transição para o mercado de trabalho.