A proteção das florestas em pé desempenha um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, especialmente quando consideramos que as florestas que surgiram nos últimos 19 anos representam menos de 5% dos atuais sumidouros florestais de carbono existentes. Essa constatação ressalta a necessidade premente de preservar e conservar as florestas primárias e secundárias maduras como parte dos esforços para combater as mudanças climáticas.
Estudos destacam que preservar as florestas existentes é nossa melhor esperança para reter grandes quantidades de carbono no solo e continuar absorvendo carbono. Caso essa capacidade de absorção seja interrompida, os impactos das mudanças climáticas poderão ser ainda mais severos.
As florestas desempenham um papel vital na absorção e armazenamento de carbono atmosférico, atuando como sumidouros naturais que ajudam a reduzir as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera. No entanto, a perda de florestas devido ao desmatamento e à degradação tem contribuído significativamente para o aumento das emissões de carbono, intensificando o efeito estufa e acelerando as mudanças climáticas.
Ao proteger as florestas em pé, garantimos a preservação desses valiosos sumidouros de carbono. Essas florestas estabelecidas têm a capacidade de absorver grandes quantidades de dióxido de carbono da atmosfera, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. As florestas maduras possuem uma complexa rede de interações ecológicas que favorecem a resiliência dos ecossistemas e a conservação da biodiversidade.
Para alcançar a mitigação climática efetiva, é fundamental adotar abordagens integradas que englobem políticas de conservação, manejo sustentável e restauração de florestas. Isso envolve a implementação de estratégias de proteção ambiental, a promoção de práticas agrícolas sustentáveis, a conscientização e o envolvimento da sociedade, além do apoio a iniciativas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.