Crescer em Todas as Dimensões: Valorizando a Formação

Integral da Criança na Educação

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Desenvolvendo Habilidades e

Valores que são Essenciais

Proporcionar uma formação integral da criança na educação é reconhecer que o desenvolvimento vai além do aspecto acadêmico. É valorizar todas as dimensões do crescimento humano: física, cognitiva, emocional, social e ética. Nesse contexto, a escola assume um papel fundamental ao oferecer um ambiente que estimule o aprendizado, a criatividade, a curiosidade e o pensamento crítico. Além disso, é preciso promover a interação saudável entre os estudantes, cultivar a empatia, a solidariedade e o respeito às diferenças. A formação integral da criança não apenas prepara para a vida acadêmica, mas também para a vida em sociedade, desenvolvendo habilidades e valores que são essenciais para enfrentar os desafios e construir um futuro mais harmonioso e inclusivo.

Com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. Todos esses componentes constituem e formam integralmente o ser humano. Para essa realidade emergente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apresentou um relatório no ano de 2023 pedindo financiamento para o combate à pobreza na temática aprendizagem.

Sendo assim, afirma que os governos não estão investindo o suficiente na educação infantil. De acordo com o estudo realizado e examinado em dados de 102 países, as crianças de famílias mais pobres são os menos beneficiados com o financiamento educacional da educação pública. Dados apontam que 20% mais pobres dos alunos se beneficiam de apenas 16%, enquanto os mais ricos, 28%. Esse relatório informa que as crianças que vivem na pobreza abandonam a escola mais cedo e estão menos representados no nível de educação. Para além dessa realidade, é expressivo sinalizar que os sistemas educacionais não ofereceram – em grande parte – educação de qualidade, resultando em dificuldades de leitura, compreensão de texto e elementos básicos da matemática. Sob essa premissa, delineou-se quatro recomendações principais: desbloquear o financiamento público pró-equidade para a educação; priorizar o financiamento público para a aprendizagem fundamental; monitorar e garantir alocação equitativa de ajuda educacional em contextos humanitários e de desenvolvimento e investir em formas inovadoras de oferecer educação. 

Garantir a formação integral da criança na educação é um imperativo moral e um investimento essencial para o futuro de nossas sociedades. É fundamental que os governos e os atores envolvidos no campo da educação priorizem o financiamento equitativo e suficiente, especialmente para os grupos mais vulneráveis, a fim de promover uma educação de qualidade e inclusiva. Além disso, é necessário fortalecer o monitoramento e a avaliação dos sistemas educacionais, alocando recursos de maneira justa e eficiente. A educação de qualidade é um direito humano fundamental e uma poderosa ferramenta para combater a pobreza, reduzir as desigualdades e promover o desenvolvimento sustentável.