A iniciação científica no Ensino Médio é uma oportunidade valiosa para os estudantes explorarem a pesquisa científica desde cedo, desenvolvendo habilidades de investigação, análise crítica e solução de problemas. Essa prática envolve a realização de estudos e projetos científicos, sob orientação de professores e pesquisadores.
A iniciação científica no Ensino Médio proporciona aos estudantes a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas de interesse, despertando sua curiosidade e estimulando a criatividade. Além disso, permite que eles adquiram competências essenciais para o mundo acadêmico e profissional, como a capacidade de buscar informações, elaborar hipóteses, coletar dados, analisar resultados e comunicar suas descobertas.
Essa prática contribui para o desenvolvimento de uma mentalidade científica, estimulando o pensamento crítico, o raciocínio lógico e a habilidade de investigação. Os estudantes aprendem a formular perguntas relevantes, a realizar experimentos e a interpretar os resultados de forma objetiva. Essas habilidades são fundamentais não apenas para a ciência, mas também para diversas áreas de estudo e atuação profissional.
A iniciação científica no Ensino Médio também pode abrir portas para oportunidades futuras, como a participação em feiras de ciências, concursos e programas de bolsas de estudo. Essas experiências enriquecedoras podem ajudar os estudantes a se destacarem em processos seletivos para ingresso em Universidades e a obterem reconhecimento por suas habilidades e talentos. Sendo assim, são bases necessárias para a construção e fomento da iniciação científica no Ensino Médio:
A UNESCO destaca ainda a necessidade de um novo contrato social baseado em princípios como inclusão, equidade, cooperação e solidariedade para construir um sistema educacional mais justo e eficaz. Os desafios globais, como desigualdades sociais, mudanças climáticas e avanços tecnológicos, exigem uma educação transformadora. Propõem mudanças nas práticas de ensino, priorizando a cooperação e colaboração em vez do foco exclusivo nas conquistas individuais. O currículo também deve ser repensado, incorporando aprendizagem ecológica, intercultural e interdisciplinar.
O ensino deve ser orientado para a profissionalização e encarado como um esforço colaborativo. As escolas são vistas como instituições globais essenciais, que precisam ser protegidas, mas também devem ser reimaginadas em termos de arquitetura, espaços, tempos e grupos de estudos. A transformação da educação é essencial para garantir sociedades justas, um planeta saudável e progresso compartilhado.