No Brasil, a situação da moradia ainda é precária para muitas pessoas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 11 milhões de brasileiros vivem em favelas e aglomerados subnormais, que são áreas urbanas com condições inadequadas de habitação – como falta de saneamento básico e serviços públicos. Além disso, a falta de políticas habitacionais efetivas e a especulação imobiliária tornam o acesso à moradia digna ainda mais difícil para a população.

O déficit habitacional do Brasil é considerável, com 5,9 milhões de domicílios em condições inadequadas, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Regional. Esse déficit engloba tanto a falta de moradia quanto a precariedade das condições habitacionais.

Outro ponto alarmante são as favelas e os assentamentos informais, nos quais, vivem parcela significativa da população brasileira, onde a falta de infraestrutura básica e serviços públicos adequados. Essas áreas geralmente enfrentam problemas como a ausência de saneamento básico, acesso limitado à água potável e ausência de regularização fundiária. De acordo com uma prévia dos dados do Censo Demográfico 2022 divulgada pelo IBGE, o Brasil possui aproximadamente 11.403 favelas, que abrigam cerca de 16 milhões de pessoas. Essas favelas correspondem a um total de 6,6 milhões de domicílios.